quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Algodão-doce


No dia que cessa...


Grafam-me e segue o bico da pena, compondo minha doce-amarga inquietude existencial, nesses dias murmurantes.

Pauso no que penso. Vem-me uma saudade de qualquer coisa...

Busco uma leveza que se esbarra nos conflitos cotidianos, mas não apaga a luz de uma estrela dançarina que levo no peito.

Já não sei se durmo!

Sonhos voláteis, voláteis quanto um algodão-doce que sove na boca.

Perambulo entre as sensações nesse mundo singular. E a hora passa lenta...

L


E


N


T


A

...

Entre o vapor colorido, que se espalha em minha pele úmida.

As vontades invisíveis gritam, mas, só ficou um eco dentro de mim. Como uma melodia saudosa e tão medieval.

Leves brisas roçam a face de minha alma. Embrulho-me em tudo isso, juntamente com os desejos acumulados de todas as estrelas cadentes... As vejo mover-se em uma distância acessível. Cada pedido feito sela fora de mim, minha vida interior.

Tudo fica na cor do silêncio, como a sombra de uma nuvem que simplesmente passa oblíqua na madrugada.

Abro de repente os olhos que não havia fechado e encontro um papel em branco sobre a mesa...

Tudo não passou de mais um devaneio!

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