terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Da desleveza pra leveza.

Tem dor que nos faz mudos e a boca só fala quando a cicatriz arremata...

Agora posso falar de dias em que a leveza foi se perdendo com o encantamento distorcido. E com o passar dos dias, se foi à espera, os caminhos; nos dias; nas badaladas do relógio; numa quimera noturna. 

Tive febre amarela, febre de todas as cores. Arderam-me os anseios.
Sei que queimam. A febre surge quando se faz necessário incinerar invasores patológicos. O que vai pra fogueira dessa vez, a bruxa ou o feitiço?
- Desleveza, aleveza ou inleveza.
(é só escolher no meni)
E se febre. Teria ainda um antitérmico para o espírito?
- Se o amor não for suficiente, o que será nessa vida?!
Acordei com uma sensação agridoce na alma. E lá foi à flor da primavera pra vir o fruto do verão.
O feitiço vai e a bruxa segue.
E dessa vez      
                      retirar-me e não es-qui-var.

Qual o fim do caminho que não escolho?
Fecho os olhos e rogo: - que tudo acabe num instante, com a velocidade da estrela madura que cai do céu.
E lá se foi à febre.



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